Não querendo ser muito chato... acho que a história do Primeiro Ministro e da sua licenciatura na Universidade Independente já cheira mal. Cá para mim só se fala nisto para chatear o José Socrates (Eng. ou não...) ou então é para desviar a atenção de coisas que importem...
Pois acho que toda a gente, no fundo no fundo, sabe que há algumas Faculdades/Universidades privadas, e se calhar às vezes públicas, que ajudam as pessoas a obter um canudo sem muito esforço. Pode até nem ser um curso muito conceituado, pode até nem aprender grande coisa, mas normalmente esses cursos são só para dar um título, pois as pessoas até já podem estar empregadas.
Não tou a dizer que seja assim para todos os alunos da Independente, mas deve haver um número de alunos em que as coisas se processam de forma mais ligeira, a Faculdade ganha o seu, o aluno ganha o canudo, todos felizes e contentes. E a Independente não há-de ser a única...
E acho que quem perde mais, normalmente, é quem se anda a matar nas outras Faculdades/Universidades aonde se deixa o coiro... mas também só resta pensar e esperar que as entidades empregadores saibam distinguir umas Faculdades das outras.
De qualquer modo não acho que o caso do nosso Primeiro Ministro seja o único, provavelmente houve mais alunos com as coisas simplificadas. É chato, mas não é novidade...
E não é só no Ensino Superior, quem é que não conhece ninguém que tenha saído de uma escola Secundária pública para um externato para facilitar um pouco as coisas? Mais uma vez não convém generalizar, mas há casos flagrantes...
Quanto ao José Socrates (Eng. ou não) o que interessa é que governe o país da melhor maneira, para os Portugueses e quanto há sua licenciatura... who cares?
Já agora, convém recordar que nos Estados Unidos existe um grande número de Universidades que, literalmente, vendem diplomas... não é uma cena só nossa... se calhar nós ainda tentamos disfarçar.
PS: Não fiquem a pensar que eu concordo com este modo de tirar o curso... só acho que se andam a encher chouriços por algo que não é novidade.
1 comentário:
Há pessoas que desvalorizam, que relativizam, que passam por cima, que ignoram, que esquecem, que esquecem como era no Estado Novo, há pessoas que elegem Salazar como o melhor Português de todos os tempos, se calhar porque são parvos (e viva o 25 de Abril por me permitir chamar-lhes PARVOS), se calhar porque se riem disso, se calhar porque acham mesmo que era um grande homem, se calhar era um grande homem mas tornou este país numa camisa de forças para quem cá vivia (às vezes muito pior que uma camisa de forças) e por muito bom economista que ele fosse isso não faz dele um Grande Português, faz dele um bom economista com um péssimo sentido de liderança, de Estado e com um legado que é uma vergonha. Se calhar ganhou porque era um programa parvo e só pessoas parvas é que votaram num programa parvo, se calhar ganhou porque numa comparação idiota sem pés nem cabeça (...) ganhou um idiota com pouca cabeça.
Tenho a dizer que, antes de mais, concordo plenamente com essa visão do programa que referiste. É completamente desprovida de qualquer sentido e julgo que isso não é necessário eu estar a justificar, até porque já falaste no assunto.
Para além disso, não concordo assim tanto com que Salazar tenha sido um grande economista. A meu ver, se guardares o dinheiro todo que tens e não o gastares em nada, mesmo no básico que precises (ou só mesmo o mínimo dos mínimos), consegues rechear bem a tua conta bancária sem teres que fazer grandes contas. É o meu ponto de vista, aceito que haja muita gente a discordar. Mas, felizmente, sou livre de opinar.
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